As bolsas de intercâmbio, como estão sendo chamadas, têm como alvo, principalmente, as áreas de tecnologia, engenharia e ciências e se dirigem a três níveis de ensino: graduação, doutorado e pós-doutorado.
A seguir, veja as oito modalidades previstas no Ciência Sem Fronteiras e quais os benefícios oferecidas por cada uma delas:
Bolsa Brasil de Graduação Sanduíche (SWG) – irá contemplar estudantes que completaram ao menos 40% e, no máximo, 80% do curso no Brasil e que queiram terminar a graduação no exterior. O programa exige que a pessoa se comprometa a permanecer no País o tempo, no mínimo, equivalente ao que esteve fora.
O desempenho acadêmico será um dos critérios de seleção. Além disso, estarão habilitados a concorrer os estudantes que ingressaram na graduação pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) ou pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e que obtiveram nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) superior a 600 pontos.
As instituições de ensino superior que participaram dos programas de Iniciação Científica e Tecnológica, do CNPq, também receberão cotas para selecionar alunos para bolsas.
Para estudar fora do país, os alunos vão ganhar passagem aérea, seguro-saúde, auxílio instalação e uma bolsa mensal de US$ 870. As taxas escolares também serão bancadas pelo Ciência Sem Fronteiras.
Bolsas Brasil Doutorado Sanduíche no Exterior (SWE) e Doutorado Integral no Exterior (GDE)– de acordo com as informações preliminares do ministro da Ciência e Tecnologia, os processos de seleção para essas duas modalidades serão divulgados periodicamente.
Os benefícios compreendem bolsa mensal de US$ 1,3 mil, passagem aérea, seguro-saúde, auxílio instalação e taxas escolares. Ainda serão concedidas cotas de bolsas na modalidade SWE (Brasil Doutorado Sanduíche no Exterior) para os cursos de pós-graduação com conceito maior ou igual a 4 na classificação da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).
Bolsa Brasil Estágio Sênior (ESN) – com duração de três a seis meses, essa modalidade prevê bolsa mensal de US$ 2,3 mil, passagem aérea, seguro-saúde e auxílio instalação. Pesquisadores doutores com formação obtida há pelo menos oito anos podem concorrer às 660 vagas previstas.
Bolsa Brasil Pós-Doutorado no Exterior (PDE) – nessa modalidade serão concedidas 5 mil bolsas, que receberão um auxílio mensal de 2,1 mil, passagem aérea, seguro-saúde e auxílio instalação.
As bolsas PDE, com duração de um ano, são voltadas ao pesquisador doutor que pretenda complementar a formação com os temas e as prioridades do programa.
Bolsa Brasil Treinamento de Especialistas no Exterior (SPE) – os benefícios nesse caso são bolsa com valor mensal de R$ 1,3 mil, passagens aéreas, seguro-saúde e auxílio instalação.
Bolsa Brasil Jovens Cientistas de Grande Talento (BJT) – voltada a pesquisadores residentes em outros países e que queiram estudar no Brasil. Para isso, o cientista deve comprometer-se a ficar três anos no País.
Entre os benefícios, recebe passagem aérea, auxílio instalação, cota de bolsa de iniciação científica, ajuda financeira para o laboratório e bolsa mensal de R$ 7 mil.
Bolsa Brasil Pesquisador Visitante Especial (PVE) – também destinada a pesquisadores que moram fora do Brasil, quer atrair lideranças científicas internacionalmente reconhecidas. O profissional deve comprometer-se a permanecer no País por algum tempo, além disso, precisa receber brasileiros nos laboratórios no exterior.
Entre os benefícios, estão a cota mensal de R$ 14 mil, que será paga quando o pesquisador estiver no Brasil, uma viagem anual, uma bolsa de pós-doutorado júnior (PDJ) e uma bolsa (SWE), além de R$ 50 mil por ano de custeio para o laboratório hospedeiro.
Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/processo_de_selecao_para_100_mil_bolsas_de_estudo_no_exterior_comeca_em_2011
Outras informações: http://www.cienciasemfronteiras.cnpq.br/
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