quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Processo de seleção para 100 mil bolsas de estudo no exterior começa em 2011

A seleção dos estudantes que poderão receber as 100 mil bolsas de estudo no exterior, que serão oferecidas pelo programa Ciência sem Fronteiras – criado pelo Ministérios da Educação e pelo Ministério de Ciência e Tecnologia – vai ter início ainda neste semestre. A informação foi divulgada pelo ministro Aloizio Mercadante, que reforçou o fato de que a escolha será realizada pelo mérito dos inscritos, com base em métricas objetivas de desempenho.

As bolsas de intercâmbio, como estão sendo chamadas, têm como alvo, principalmente, as áreas de tecnologia, engenharia e ciências e se dirigem a três níveis de ensino: graduação, doutorado e pós-doutorado.

A seguir, veja as oito modalidades previstas no Ciência Sem Fronteiras e quais os benefícios oferecidas por cada uma delas:

Bolsa Brasil de Graduação Sanduíche (SWG) – irá contemplar estudantes que completaram ao menos 40% e, no máximo, 80% do curso no Brasil e que queiram terminar a graduação no exterior. O programa exige que a pessoa se comprometa a permanecer no País o tempo, no mínimo, equivalente ao que esteve fora.

O desempenho acadêmico será um dos critérios de seleção. Além disso, estarão habilitados a concorrer os estudantes que ingressaram na graduação pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) ou pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e que obtiveram nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) superior a 600 pontos.

As instituições de ensino superior que participaram dos programas de Iniciação Científica e Tecnológica, do CNPq, também receberão cotas para selecionar alunos para bolsas.

Para estudar fora do país, os alunos vão ganhar passagem aérea, seguro-saúde, auxílio instalação e uma bolsa mensal de US$ 870. As taxas escolares também serão bancadas pelo Ciência Sem Fronteiras.

Bolsas Brasil Doutorado Sanduíche no Exterior (SWE) e Doutorado Integral no Exterior (GDE)– de acordo com as informações preliminares do ministro da Ciência e Tecnologia, os processos de seleção para essas duas modalidades serão divulgados periodicamente.

Os benefícios compreendem bolsa mensal de US$ 1,3 mil, passagem aérea, seguro-saúde, auxílio instalação e taxas escolares. Ainda serão concedidas cotas de bolsas na modalidade SWE (Brasil Doutorado Sanduíche no Exterior) para os cursos de pós-graduação com conceito maior ou igual a 4 na classificação da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).

Bolsa Brasil Estágio Sênior (ESN) – com duração de três a seis meses, essa modalidade prevê bolsa mensal de US$ 2,3 mil, passagem aérea, seguro-saúde e auxílio instalação. Pesquisadores doutores com formação obtida há pelo menos oito anos podem concorrer às 660 vagas previstas.
 
Bolsa Brasil Pós-Doutorado no Exterior (PDE) – nessa modalidade serão concedidas 5 mil bolsas, que receberão um auxílio mensal de 2,1 mil, passagem aérea, seguro-saúde e auxílio instalação.

As bolsas PDE, com duração de um ano, são voltadas ao pesquisador doutor que pretenda complementar a formação com os temas e as prioridades do programa.

Bolsa Brasil Treinamento de Especialistas no Exterior (SPE) – os benefícios nesse caso são bolsa com valor mensal de R$ 1,3 mil, passagens aéreas, seguro-saúde e auxílio instalação.

Bolsa Brasil Jovens Cientistas de Grande Talento (BJT) – voltada a pesquisadores residentes em outros países e que queiram estudar no Brasil. Para isso, o cientista deve comprometer-se a ficar três anos no País.

Entre os benefícios, recebe passagem aérea, auxílio instalação, cota de bolsa de iniciação científica, ajuda financeira para o laboratório e bolsa mensal de R$ 7 mil.

Bolsa Brasil Pesquisador Visitante Especial (PVE) – também destinada a pesquisadores que moram fora do Brasil, quer atrair lideranças científicas internacionalmente reconhecidas. O profissional deve comprometer-se a permanecer no País por algum tempo, além disso, precisa receber brasileiros nos laboratórios no exterior.

Entre os benefícios, estão a cota mensal de R$ 14 mil, que será paga quando o pesquisador estiver no Brasil, uma viagem anual, uma bolsa de pós-doutorado júnior (PDJ) e uma bolsa (SWE), além de R$ 50 mil por ano de custeio para o laboratório hospedeiro.

Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/processo_de_selecao_para_100_mil_bolsas_de_estudo_no_exterior_comeca_em_2011

Outras informações: http://www.cienciasemfronteiras.cnpq.br/

Publiquem :)

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